Jornalistas da IFAJ vão aos EUA por meio de parceria com entidade do setor lácteo

Por Luiz H. Pitombo

A Federação Internacional do Leite (IDF) promoveu em outubro na cidade de Chicago, nos EUA, o World Dairy Summit, quando pelo segundo ano consecutivo patrocinou a ida ao evento de jornalistas especializados de entidades afiliadas à Federação Internacional de Jornalistas Agrícolas (IFAJ).

 A participação foi aberta a todos os interessados mediante inscrição que foi aqui divulgada. Dentre os selecionados estavam colegas do Chile, Nova Zelândia, Reino Unido, Irlanda e do Brasil através do Luiz Pitombo, membro da diretoria da Agrojor.

A entidade, que tem caráter técnico-cientifico e fica sediada na Bélgica, completa 120 anos e mereceu uma série de palestras de organismos internacionais com quem colabora ( FAO, ISO, Códex Alimentares, OMS e WOHA). A isto se somou uma programação com boa diversidade dentro dos vários elos da cadeia, a começar por fazendas do Quênia à Dinamarca, a visão de importantes processadores chineses, japoneses e norte-americanos, dentre outros. Um espaço específico foi reservado para a apresentação de importantes projetos e atividades das mulheres no setor. A sustentabilidade ambiental e social foram preocupações constantes.

Especificamente ao grupo de jornalistas da IFAJ, foi organizado uma conversa sobre como anda a comunicação dentro do setor láteo com membros da cadeia presentes e associados à IDF. Falou-se sobre questões envolvendo a rotulagem e informações nutricionais nas embalagens, a atuação por vezes inadequada dos chamados “influencers” e da desqualificação equivocada dos láteos feita por produtos de origem vegetal.

Dentre as várias análises apresentadas durante o evento, a visão predominante para o setor é de otimismo, com aumentos na demanda mundial, na produção e com a necessidade da adoção de boas práticas. No ano passado, as várias espécies leiteiras apresentaram crescimento em sua oferta somando 936 milhões de toneladas, com destaque para a de búfala (mais 3,3%) e a bovina (0,7%), que domina com folga a produção mundial. O Brasil situa-se como quinto maior produtor em lista encabeçada pela Europa, Índia China e EUA.

Foi registrada a presença de cerca de 1.300 pessoas de várias partes do mundo, números que se aproximam aos obtidos pré-pandemia. O World Dairy Summit de 2024 está definido para a França, em Paris.

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